Mariana Magalhães
Em 10 de dezembro de 1920, nascia na Ucrânia, Clarice Lispector (1920-1977). Para comemorar o centenário dessa grande personalidade literária do Brasil, venho trazer esse ensaio com a Mari, que assim como eu, é sua fã incondicional.
Mari, deixou registrado em seu Insta: “100 anos de Clarice essa semana. 1 ano da defesa da minha dissertação. Clarice e sua escrita sempre me fascinaram. Marcante, pulsante, esotérica, existencial. São tantas as tentativas de definição que, sempre que me via diante da folha em branco, algo escapava na tentativa de dar forma a essa escrita instigante. Me lembro de quando fui até a Casa Fundação de Rui Barbosa pesquisar suas cartas. Um misto de entusiasmo e emoção me dominava naquele dia. Com os olhos cheios d’água algo naquelas palavras me fascinava. Talvez seja isso que mais me fascina em sua escrita: o pulsar. Não há definição. Depois de 100 anos, as palavras dessa incrível mulher continuam a pulsar, ressoar e transmitir seja lá o que for. Clarice é testemunha da linguagem e sua maravilhosa habilidade de existir dentro, fora e atemporalmente. Obrigada, Clarice!”
No dia do nosso ensaio, ela leu pra mim, dentre outros, um trecho de A paixão segundo GH:
“Fotografia é o retrato de um côncavo, de uma falta, de uma ausência?”
Essa é a Clarice. Essa é a Mari. E esse é o nosso amor pela literatura tão enigmática dessa escritora que mora em nossos corações.
Lindo!!!
Clarice sempre me fascina e me encanta em cada palavra.